Nas últimas décadas, o papel do pai tem passado por diversas transformações, desde o chefe autoritário da família, até apenas o suporte financeiro da mesma. Todas essas transformações históricas e sociais estão ocorrendo desde o século passado, e ainda não chegaram ao seu final. No ponto de vista bíblico, o pai é o provedor material, moral e espiritual do filho, sendo essencial para a formação da vida religiosa na família.
Segundo Freud (1910), “na maioria dos seres humanos, tanto hoje como nos tempos primitivos, a necessidade de se apoiar numa autoridade de qualquer espécie é tão imperativa que seu mundo desmorona se essa autoridade é ameaçada”. O pai é um modelo ao qual os jovens tentam se identificar. Na ausência dessa figura paterna, os filhos irão procurar outros modelos, que podem estar bem distantes do ideal. Por isso é necessário que se tenha um pai presente, capaz de transmitir os valores e garantir o seu desenvolvimento saudável.
Cavalcante (1995), apoiada na teoria junguiana, diz que o arquétipo do pai é o símbolo que promove a estruturação psíquica da criança e lhe permite abrir-se para o horizonte de novas possibilidades. Ou seja, a figura paterna assuma uma enorme responsabilidade na inserção do filho em seu meio social. A ausência paterna pode gerar conflitos nos desenvolvimentos psicológicos e cognitivos da criança, bem como influenciar o desenvolvimento de distúrbios de comportamento, como afirmam Eiziriki e Bergamann (2004).
Pfiffner, McBurnett e Rathouz (2001) estudaram a associação entre a ausência paterna e características anti-sociais familiares, e seus resultados apontam que famílias com o pai morando em casa tem menos sintomas anti-sociais, concluindo que o comportamento anti-social em qualquer membro da família é mais provável se o pai é ausente ou não participativo.
Pode-se concluir que a presença do pai na vida de um filho é tão fundamental quanto a presença da mãe, pois ele complementa e reforça o modelo dado pela mãe, onde os dois assumem papéis de autoridade e de afeto.
Você pode ler mais sobre isso nos seguintes sites:
E no seguinte artigo:
BENCZIK, Edyleine Bellini Peroni. A importância da figura paterna para o desenvolvimento infantil. 2011
Que pode ser encontrado no link abaixo:
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